domingo, novembro 29, 2009

O segredo é sorrir

Parei tudo para escrever algo pra você.
Talvez agora não seja o melhor momento já que são 22h37 e amanhã eu tenho aula às 7h30, mas tudo bem, eu não me importo.
Já faz muito tempo que estou adiando o momento de sentar aqui e escrever algo que preste porque, no fundo, há algo que está me bloqueando, não sei o que ou porquê.
Faz tempo que as coisas estão assim, tão... tranquilas, não é mesmo?
A gente acorda, escolhe uma roupa qualquer, toma café e vai para a vida.
Mas que vida é essa que nos faz tão feliz? Será mesmo que apenas nós temos essa sorte?
Parece que a pesar tudo, a gente se contenta. A pensar da nota baixa em física, do stress que a competição para viver um futuro louvável traz, que esse final de ano maluco nos faz passar, está tudo bem.
A gente se encontra nos corredores e sorrimos. E agora, escrevendo cada uma dessas palavras já começo a sentir as lágrimas chegando. Mas... Por que essa de chorar agora?
Deve ser o final de ano, sei lá. A gente meio que fica mais sensível quando se dá conta de que o ano está acabando, que muitas coisas aconteceram em tão curto espaço de tempo psicológico. Porque para mim, o ano começou ontem e muito provavelmente terminará amanhã. Mas a gente fica feliz e mais uma vez sorri e diz que está tudo bem. Porque é assim que a vida é, nossa amiga.
Ela anda do nosso lado sussurrando nos nossos ouvidos qual caminho é melhor tomar em determinado momento. Mas acontece que tem algumas horas em que ela simplesmente pára no meio de alguma encruzilhada, senta e começa a dar risada. Aí a gente para do lado dela e olhando-a de cima, começa a rir também. Foi numa dessas que eu entendi que nem sempre o melhor é fazer alguma escolha, estar sempre pronto para seguir um caminho "x".
Às vezes sentar e observar a paisagem, sentir o frescor da grama ou o calor do Sol também nos faz crescer e entender muitas coisas que de repente imaginávamos descobrir no final daquele nosso destino inicial.

A verdade é que tudo isso é maluquice. Pura maluquice.
Mas eu gosto, ah se gosto.


sábado, novembro 28, 2009

Vontade/Criatividade zero de escrever.

quinta-feira, novembro 26, 2009

Não vá embora, por isso não me deixe nunca nunca mais.

terça-feira, novembro 24, 2009

É tão bom poder confiar.

Você não sabe, mas eu te amo.
Você não vê, mas eu te olho.
Você não sente, mas eu sorrio.
Eu não falo, mas você pensa.


domingo, novembro 22, 2009

27

E foi assim que aconteceu.
O presente perfeito para aquele que tanto sonha, para o esperançoso que por tanto tempo acreditou que cedo ou tarde tudo iria se ajeitar.
Porque eu te encontrei depois de tanto tempo e fui tão feliz.
E mesmo assim, parece que quatro abraços seguidos não foram o suficiente. As piadas, risadas bobas de como quem não quer nada da vida. Nós só queríamos ser, crescer... ouvir o nosso reggae e matar de algum jeito eficiente aquela saudade insuportável que se instalara dentro de nós ao longo do tempo.

E que tempo. Tempo o suficiente para uma mãe ter três ou quatro filhos. Tempo para encontrar um grande amor, para terminar o colegial, fazer novos amigos, viajar o mundo.
Todo esse tempo distante serviu para que a gente percebesse o quão valiosa é a nossa amizade e o quão bom é o contato físico depois de meras palavras embaralhadas pelo acaso ao longo de todos esses anos que nós passamos distantes.

Estávamos felizes, brincando, rezando para que a chuva parasse.
E deu certo.
A nossa reza "braba" não só funcionou como manteve acesa cada tocha durante a madrugada inteira.

Ah, quisera eu ter podido ficar até o fim.
Mas mesmo assim, foi perfeito.
Desde os sandubas de cereja e ricota até a cerveja de garrafa. Da música eclética até o seu copo que pisca. Estava tudo na maior vibe, como diria você.

Valeu cada km rodado, cada gota de chuva no cabelo escovado, cada centavo do pedágio.

Eu amei. Simplesmente amei.

segunda-feira, novembro 02, 2009

"Na escola de medicina há muitas aulas que ensinam como combater a morte, mas nenhuma que nos ensine como continuar vivendo."

"É assim que se permanece vivo: Quando dói tanto que você sequer consegue respirar, é assim que você sobrevive."

Season 6 - Grey's Anatomy