O segredo é sorrir
Parei tudo para escrever algo pra você.
Talvez agora não seja o melhor momento já que são 22h37 e amanhã eu tenho aula às 7h30, mas tudo bem, eu não me importo.
Já faz muito tempo que estou adiando o momento de sentar aqui e escrever algo que preste porque, no fundo, há algo que está me bloqueando, não sei o que ou porquê.
Faz tempo que as coisas estão assim, tão... tranquilas, não é mesmo?
A gente acorda, escolhe uma roupa qualquer, toma café e vai para a vida.
Mas que vida é essa que nos faz tão feliz? Será mesmo que apenas nós temos essa sorte?
Parece que a pesar tudo, a gente se contenta. A pensar da nota baixa em física, do stress que a competição para viver um futuro louvável traz, que esse final de ano maluco nos faz passar, está tudo bem.
A gente se encontra nos corredores e sorrimos. E agora, escrevendo cada uma dessas palavras já começo a sentir as lágrimas chegando. Mas... Por que essa de chorar agora?
Deve ser o final de ano, sei lá. A gente meio que fica mais sensível quando se dá conta de que o ano está acabando, que muitas coisas aconteceram em tão curto espaço de tempo psicológico. Porque para mim, o ano começou ontem e muito provavelmente terminará amanhã. Mas a gente fica feliz e mais uma vez sorri e diz que está tudo bem. Porque é assim que a vida é, nossa amiga.
Ela anda do nosso lado sussurrando nos nossos ouvidos qual caminho é melhor tomar em determinado momento. Mas acontece que tem algumas horas em que ela simplesmente pára no meio de alguma encruzilhada, senta e começa a dar risada. Aí a gente para do lado dela e olhando-a de cima, começa a rir também. Foi numa dessas que eu entendi que nem sempre o melhor é fazer alguma escolha, estar sempre pronto para seguir um caminho "x".
Às vezes sentar e observar a paisagem, sentir o frescor da grama ou o calor do Sol também nos faz crescer e entender muitas coisas que de repente imaginávamos descobrir no final daquele nosso destino inicial.
A verdade é que tudo isso é maluquice. Pura maluquice.
Mas eu gosto, ah se gosto.
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