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Mostrando postagens de novembro, 2010

Escrever

Fazia tempo que Manu não parava para escrever. Por um segundo, ao ler alguns dos seus textos antigos, sentiu uma nostalgia estranha, como se escrever pudesse voltar a fazer algum sentido, como se a própria criatividade fosse capaz de mostrar-lhe lados que antes não via, reflexões distantes que durante o dia-a-dia corrido não aparecem assim tão simplesmente. Escrever fazia bem, mostrava a verdade e ao mesmo tempo tinha o dom de fazer esquecer ou enfeitar algo que poderia ter sido tão bom quanto realmente foi. Escrever era quase que uma terapia, por assim dizer.

Vida Besta

Domingo a noite com cara de sábado. A vontade de me arrumar é a mesma, o sapato de salto no armário continua ali, em baixo do vestido curto pendurado no cabide de madeira. Talvez seja muito simples trasformar um domindo num sábado, uma segunda numa sexta... Mas o que irrita é que nem todo mundo está afim de abraçar essa ideia maluca. Mas eu vou dizer uma coisa... Eu que nunca fui impulsiva, mesmo de pijamas, estou quase chamando um taxi.